quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Aprovação ao governo Dilma volta a subir

Dilma
O percentual de aprovação de Dilma subiu de 59% para 62% em setembro

Os índices de aprovação do governo Dilma Rousseff atingem um novo patamar positivo. Para 62% dos brasileiros, a presidenta tem feito um bom governo. O índice é três pontos percentuais maior do que o registrado na última pesquisa, divulgada em junho deste ano. O levantamento foi apresentado nesta quarta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope, em Brasília.
Na pesquisa de junho, a avaliação do segundo ano da presidenta já tinha atingido patamares ainda maiores que seus antecessores, o também petista Luiz Inácio Lula da Silva e o tucano Fernando Henrique Cardoso. Em junho, o governo de Dilma teve 59% de aprovação, contra 29% de Lula, em junho de 2004, e 35% de FHC, em maio de 1996.
A aprovação pessoal da presidenta manteve-se na marca de 77%, mesmo percentual apurado em março e junho deste ano. O índice também superior aos alcançados por FHC (60%) e Lula (54%).
Julgamento popular
Renato da Fonseca, gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, afirmou, em coletiva de imprensa convocada para anunciar a nova edição da pesquisa da entidade, que 57% da população julga este governo igual ao governo Lula, o que significa que a maioria da população está conseguindo ver cada vez mais méritos nos dois últimos governos, ignorando a mídia.
- Não há como aprovar Dilma sem aprovar Lula. Aliás, a pesquisa mostra isso. Afinal, se 57% dos brasileiros consideram que os governos Lula e Dilma são iguais – e se 22% consideram que o de Lula foi melhor –, como enxergar essa desmoralização que pistoleiros da mídia golpista – aquela que ajudou a dar o golpe de 1964 – andam alardeando?- questionou o advogado Eduardo Guimarães, editor do Blog da Cidadania.
- Venho dizendo, reiteradamente, que a mídia acredita ter o poder supremo da criação, de fazer acontecer, como por mágica, tudo o que deseja. Não sem razão, diga-se, pois quem controla boa parte do Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal certamente tem razões para se achar todo-poderoso. Contudo, a mídia não entendeu que esse poder discricionário diminuiu – acrescentou.
Apesar de sua influência imensa sobre as instituições e sua capacidade de pautar a opinião pública – “que, há que entender, não é a opinião do povo e, sim, a de setores barulhentos e ricos da sociedade –, a mídia não consegue mais fazer o povo acreditar em si. Não quando lhe pede que vote em seus escolhidos, sem pedir explicitamente”, completou.
- A ridicularia dessa discurseira demo-tucano-midiática encontra exemplo, aliás, em um dos textos mais cretinos que a mídia publicou nas últimas semanas. É de autoria do colunista da Folha de São Paulo Fernando Rodrigues. Ele compara o momento político atual com o início da desmoralização da ditadura que seu patrão ajudou implantar e que ocorreu a partir de 1974. Vale a pena ler a cretinice para captar o que essa direita delirante anda almejando e que acaba de lhe ser negado por quem manda, ao fim: o eleitorado – concluiu.


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