Cacau & Politica
BELÉM DO PARÁ - O avanço nas negociações de uma nova política para a lavoura cacaueira no país levou representantes dos dois maiores produtores de cacau brasileiros a uma audiência, em Brasília (Distrito Federal), com Gerardo Fonteles, novo secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os secretários de Agricultura do Pará, Hildegardo Nunes, e da Bahia, Eduardo Salles, fazem parte do grupo executivo que estuda alternativas para solucionar a crise no setor. O grupo também é formado pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O objetivo da reunião foi informar à equipe do novo ministro da Agricultura, Antônio Andrade, as alternativas para solucionar a crise no setor cacaueiro, que já provocou uma queda de 42% no preço da amêndoa seca. “Queremos isonomia e competitividade para os produtores brasileiros, que se sentem desvalorizados em relação aos produtores de fora”, disse Hildegardo Nunes. Hoje, o Brasil importa em torno de 100 mil toneladas de amêndoas, pagando um preço maior que o praticado no mercado interno.
Gerardo Fontelles informou que já tinha conhecimento da pauta do cacau e sobre alguns encaminhamentos já feitos, como os protocolos sanitários para a importação do cacau e o estudo dos impactos na política de comércio exterior e preços mínimos. Reuniões mensais serão realizadas no Mapa para dar andamento à nova política nacional do cacau.
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