domingo, 21 de abril de 2013

Ministro da Pesca confirma importação de camarão

O ministro da Pesca, Marcelo Crivella, confirmou que ainda este semestre deverá começar a importação de camarão da Argentina. Ele justificou a medida como uma forma do Governo brasileiro ajudar o país vizinho. Durante agenda administrativa e política em Natal, o ministro disse acreditar que a importação de 5 mil toneladas de camarão da Argentina não trará reflexo no mercado nacional.

“Não impacta porque o nosso mercado é de 100 mil toneladas. O camarão que está vindo de lá é do mar, o camarão do Rio Grande do Norte (principal produtor do país) é de cultivo. Não há preocupação, o mercado absolverá isso”, disse o ministro, ressaltando que foi uma decisão da presidente Dilma Rousseff.
Foto Adriano Abreu -Ministro da Pesca, Marcelo Crivella visita a colônia de Pescadores no município de Nísia Floresta

Marcelo Crivella observou ainda que a determinação da presidenta Dilma Rousseff era para limitar a importação de camarão da Argentina em 20 mil toneladas, mas o volume foi reduzido depois do apelo do próprio Ministério.

Marcelo Crivella elogia decreto estadual

“Todas as importações (da Argentina) serão inspecionadas pelo meu Ministério. Se houver qualquer risco de doença serão interrompidas. Não há preocupação, pelo contrário, com o financiamento e a desoneração do setor vamos produzir muito e importar para Argentina”, disse o ministro.

Mercado

Ele ressaltou que o Brasil tem um superávit na sua balança de exportação com a Argentina de 2 bilhões de dólares e o que a presidente Dilma fez foi atender ao pleito do Governo argentino. “O mercado é amplo, estamos com 100 mil toneladas. Vamos ficar com medo de 5 mil toneladas da Argentina? Foi a presidenta que abriu (o mercado), precisava estender a mão para Argentina no momento em que eles estão em uma crise tremenda”, comentou.

Para o ministro, o Brasil, como principal país da América do Sul, “tem o papel de estender as mãos e ajudar os menores”.

Marcelo Crivella que é senador licenciado e integra a bancada evangélica no Congresso Nacional, comentou as recentes polêmicas envolvendo o deputado federal Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e que teria dado declarações homofóbicas. Para o ministro e senador, as afirmações de Feliciano foram feitas “antes dele (Feliciano) ser político”.

Ele disse acreditar que o deputado federal não é homofóbico e nem racista. “Ele (Marco Feliciano) tem procurado mostrar que não é racista e nem homofóbico. Exatamente porque ele reflete o povo evangélico que não é racista e nem homofóbico”, disse o ministro, considerando “exagero” a polêmica. Marcelo Crivella disse que a discussão ocorreu porque a Câmara “amplificou”. “As pessoas fazem as controvérsias se amplificarem. Nós evangélicos temos horror de racismo e homofóbico”, disse o ministro.

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