Os produtores serão selecionados e organizados em grupo representativo das zonas produtoras, que será preparado para participar de eventos dessa magnitude. A ideia é aproveitar melhor os espaços do estande brasileiro no salão, com maior visibilidade para atrair o público frequentador da feira. Essa estratégia também dará destaque aos produtos da cadeia produtiva do cacau paraense despertando o interesse dos chocolateiros e fabricantes de chocolates.
“Nosso maior desafio é obter o volume necessário e com qualidade para atender a demanda do mercado externo”, informou o secretário estadual de Agricultura, Hildegardo Nunes. O governo já trabalha na identificação do cacau produzido nas diferentes regiões do Estado e na capacitação dos produtores, em parceria com a Comissão Executiva do Plano da lavoura Cacaueira (Ceplac) e com recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura do Pará (Funcacau).
O superintendente da Ceplac, Jay Wallace Mota, enfatizou a necessidade de ampliar o quadro de classificadores do cacau. O laudo de classificação atestará a qualidade do produto e fará com que as empresas usem o cacau do Pará na fabricação de chocolates finos e não apenas para fazer manteiga. O produto certificado poderá ser beneficiado com redução no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), outro atrativo para incentivar o aumento da qualidade na produção do cacau com fins de exportação.
A discussão do projeto de participação do Pará em eventos continua no dia 19, em reunião que será realizada na sede do Serviço Nacional de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (Sebrae).
Informações da agência Pará de Notícias/ Por Leni Sampaio - Sagri
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