O uso de cacau superará a produção em cerca de 70 mil toneladas nos 12 meses a partir de 1º de outubro e os déficits persistirão até 2018
Chocolate: as vendas na China mais que dobraram na última década, superando os ganhos na Europa Ocidental, a maior consumidora
Nova York - O abastecimento global de cacau está caminhando para o mais longo déficit de produção em mais de cinco décadas após um aumento da demanda por chocolate na Ásia.
O uso de cacau superará a produção em cerca de 70 mil toneladas nos 12 meses a partir de 1 de outubro e os déficits persistirão até 2018, uma sequência de seis anos que seria a mais longa desde o início dos registros, em 1960, disse Laurent Pipitone, chefe de estatística da Organização Internacional do Cacau (ICCO, na sigla em inglês), em Londres.
Os preços podem recuperar 15 por cento e chegar a US$ 3.200 a tonelada até o final de 2014, segundo a mediana de estimativas de 14 operadores consultados pela Bloomberg News.
As vendas globais de produtos feitos à base de chocolate subirão 2,1 por cento e atingirão um recorde de 7,3 milhões de toneladas no ano que vem, após um aumento de 2 por cento em 2013, estima a Euromonitor International Ltd.
As vendas na China mais que dobraram na última década, superando os ganhos na Europa Ocidental, a maior consumidora. A restrição no abastecimento resultará em custos mais altos para fabricantes de alimentos como Nestlé SA, Barry Callebaut AG e Lindt Spruengli AG.
“A demanda por chocolate é grande”, disse Ashmead Pringle, presidente da GreenHaven Commodity Services, com sede em Atlanta, que gerencia cerca de US$ 340 milhões. “Uma parte importante da população mundial está chegando à classe média e terá mais dinheiro para gastar, em particular nos mercados emergentes e na Ásia”.
O preço do cacau subiu 25 por cento neste ano, para US$ 2.796 a tonelada, na ICE Futures, em Nova York, o segundo maior ganho entre as 24 commodities monitoradas pelo índice Standard Poor’s GSCI, que caiu 3,4 por cento.
O índice MSCI All-Country World de ações escalou 16 por cento, enquanto o índice Bloomberg Dollar, um indicador da moeda contra seus 10 principais pares, subiu 3 por cento. O índice Bloomberg Treasury Bond caiu 2,8 por cento.
Chocolate: as vendas na China mais que dobraram na última década, superando os ganhos na Europa Ocidental, a maior consumidora
Nova York - O abastecimento global de cacau está caminhando para o mais longo déficit de produção em mais de cinco décadas após um aumento da demanda por chocolate na Ásia.
O uso de cacau superará a produção em cerca de 70 mil toneladas nos 12 meses a partir de 1 de outubro e os déficits persistirão até 2018, uma sequência de seis anos que seria a mais longa desde o início dos registros, em 1960, disse Laurent Pipitone, chefe de estatística da Organização Internacional do Cacau (ICCO, na sigla em inglês), em Londres.
Os preços podem recuperar 15 por cento e chegar a US$ 3.200 a tonelada até o final de 2014, segundo a mediana de estimativas de 14 operadores consultados pela Bloomberg News.
As vendas globais de produtos feitos à base de chocolate subirão 2,1 por cento e atingirão um recorde de 7,3 milhões de toneladas no ano que vem, após um aumento de 2 por cento em 2013, estima a Euromonitor International Ltd.
As vendas na China mais que dobraram na última década, superando os ganhos na Europa Ocidental, a maior consumidora. A restrição no abastecimento resultará em custos mais altos para fabricantes de alimentos como Nestlé SA, Barry Callebaut AG e Lindt Spruengli AG.
“A demanda por chocolate é grande”, disse Ashmead Pringle, presidente da GreenHaven Commodity Services, com sede em Atlanta, que gerencia cerca de US$ 340 milhões. “Uma parte importante da população mundial está chegando à classe média e terá mais dinheiro para gastar, em particular nos mercados emergentes e na Ásia”.
O preço do cacau subiu 25 por cento neste ano, para US$ 2.796 a tonelada, na ICE Futures, em Nova York, o segundo maior ganho entre as 24 commodities monitoradas pelo índice Standard Poor’s GSCI, que caiu 3,4 por cento.
O índice MSCI All-Country World de ações escalou 16 por cento, enquanto o índice Bloomberg Dollar, um indicador da moeda contra seus 10 principais pares, subiu 3 por cento. O índice Bloomberg Treasury Bond caiu 2,8 por cento.
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