sexta-feira, 7 de junho de 2013

ALGUMA COISA ESTÁ FORA DE ORDEM II: SUL DA BAHIA E A ONDA DE INVASÕES INDÍGENAS


 *Por Ed Ferreira

Repentinamente surge uma onda “indigenista”, todos resolvem invadir propriedades e se autodenominar índio!
O Sul da Bahia, 513 anos depois surgem índios com todas as características: Negros índios, loiros índio, mulatos índios e se duvidar vai  aparecer japonês índio. 

Não há duvidas que ainda existam descendentes diretos dos tupiniquins e tupinambás na região, mas também temos que admitir que estejam aculturados. A área reivindicada pelos tupinambás (48 mil Ha) é extremamente absurda, mesmo porque se for fazer uma analise do DNA da grande maioria que se diz índio não conseguiremos lotar um ônibus.

Hoje assistimos movimentos importando índios de uma região para outra para fazer volume e representação nas invasões fabricadas . Em nossa região há lideres que andam com carteiras com o símbolo da FUNAI , onde qualquer um pode ser índio.

Assistimos de cadeira a desestabilização da economia regional por força do temor que estas invasões que já passa de (20) . No país há o testemunho de experiências negativas a exemplo da Reserva Raposa Serra do Sol e das invasões de Belo Monte. Em Roraima, arrozeiros retirados de lá estão colhendo na Guiana e índios sem alimento estão na periferia da capital, Boa Vista.

De acordo com o editorial de Alexandre Garcia, no decorrer desta semana, “no Paraná, estão importando índios do Paraguai para ocupar reservas criadas. Nos últimos cinco anos dobraram os movimentos de criação de reservas e dobrou a tensão”. Disse o jornalista em tom de censura.

No Sul da Bahia, agricultores são expulsos de suas terras sem mesmo poder levar a colheita do cacau, suas criações e seus equipamentos e tudo isto sob o olhar das nossas leis.

Pelo menos aqui, no Sul da Bahia, sabemos que a responsabilidade é da FUNAI, do P C do B (partido que tem a grande maioria dos “índios” envolvidos), dos antropólogos, membros do CIMI, de algumas ONGs estrangeiras.

Por aqui nenhum “índio” invade as reservas biológicas, preferem as fazendas prontas e de preferencia com gado e cacau em plena produção.

Hoje o agricultor está desestimulado e com medo, como investir em seu pedaço de chão, de repente aparece um grupo que em nome de sua etnia, ideologia politica ou proteção de um Bioma o expulsa sob o olhar da lei que deveria defendê-los com base no direito sagrado da propriedade.

*Ed Ferreira – Adm. de Empresas, Técnico em Agropecuária e Blogueiro

Um comentário:

  1. Anônimo14:04

    Prezado Ed Ferreira,

    Esta foi sua manifestação:

    "O Sul da Bahia, 513 anos depois surgem índios com todas as características: Negros índios, loiros índio, mulatos índios e se duvidar vai aparecer japonês índio."

    Acho temeroso manifestar dessa forma opiniões sobre questões indígenas. Faz-se necessária muita cautela e conhecimento de causa. Nunca me imiscuí em aldeias e jamais participei de movimentos de defesa dos povos indígenas, embora corra sangue indígena e afro nas veias da quase totalidade dos brasileiros, inclusive no meu.

    Meu pai, branco, de olhos verdes, de descendência lusitana. Minha mãe, morena de cabelos lisos, de ancestrais indígenas Xakriabás, do Norte de Minas. Em minha família de 8 irmãos e 8 irmãs há idiossincrasia mista. Uns puxando mais a mãe, outros com traços acentuados do pai.

    Acho que somente uma investigação científica antropológica e sociológica poderá definir parâmetros de indianidade para clarear os conceitos, às vezes levianos, que se difundem por aí. Nessa seara de debate, recomendo sempre que recorram ao livro, O POVO BRASILEIRO, de Darcy Ribeiro, um dos maiores, senão o maior expert no assunto. Ele demorou 30 anos para concluí-lo, cujos trechos das páginas finais seguem:

    ... O Brasil foi regido primeiro como uma feitoria escravista, exoticamente tropical, habitada por índios nativos e negros importados. Depois, como um consulado, em que um povo sublusitano, mestiçado de sangues afros e índios, vivia o destino de um proletariado externo dentro de uma possessão estrangeira. Os interesses e as aspirações do seu povo jamais foram levados em conta, porque só se tinha atenção e zelo no atendimento dos requisitos de propriedade da feitoria estrangeira.

    ... A sociedade era, de fato, um mero conglomerado de gentes multiétnicas, oriundas da Europa, da África ou nativos daqui mesmo, ativadas pela mais intensa mestiçagem, pelo genocídio mais brutal na dizimação dos povos tribais e pelo etnocídio radical na descaracterização cultural dos contingentes indígenas e africanos.
    Alcançam-se, assim, paradoxalmente, condições ideais para a transfiguração étnica pela desindianização forçada dos índios e pela desafricanização do negro, que, despojados de sua identidade, se veem condenados a inventar uma nova identidade englobadora de todos eles.

    ... É de assinalar que, apesar de feitos pela fusão de matrizes, tão diferenciadas, os brasileiros são, hoje, um dos povos mais homogêneos linguística e culturalmente e também um dos mais integrados socialmente da Terra. Falam a mesma língua, sem dialetos. Não abrigam nenhum contingente reivindicativo de autonomia, nem se apegam a nenhum passado. Estamos abertos é para o futuro.

    Sob sua consideração, um abraço,

    JUVENTINO RIBEIRO

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