segunda-feira, 17 de junho de 2013

Val Cabral X Geraldo: o fim de uma novela

P.S.: a fotomontagem que ilustra a nota foi capturada do blog do próprio Val Cabral..
As palmas recebidas de um público potencialmente hostil poderiam significar, para o deputado Geraldo Simões, que a história da acusação, por alguns setores políticos e de cacauicultores, de que seria co-responsável pela introdução da vassoura-de-bruxa na região estaria definitivamente superada. As palmas vieram, hoje, em seu inspirado discurso durante as comemorações do Dia Internacional do Cacau, na Ceplac.

Mas, curiosamente, quem assinou a absolvição política de GS nessa história que tem a cumplicidade da revista Veja e pela mente fértil de Luiz Henrique Franco Timóteo - aquele -, foi uma figura que se apresenta como o maior e mais cri-cri adversário do parlamentar em Itabuna, o radialista Val Cabral.

Foi no mesmo evento, no mesmo instante, aliás, do discurso de Geraldo na Ceplac. Val, empunhando um cartaz que fazia menção ao chamado 'crime da vassoura' se postou entre o deputado e o público, caminhando de um lado para o outro, cabeça baixa, sem receber a mínima manifestação de apoio em seu solitário protesto.

Pelo contrário, a cada colocação de Geraldo, as palmas eclodiam, em reconhecimento do público ao novo perfil do político, que abraça a causa dos pequenos agricultores da Serra do Padeiro, defende a Ceplac e propõe lei em defesa da cabruca e do preço mínimo para o cacau, combate a demarcação das terras indígenas no Sul da Bahia, critica e condena o excesso de reservas de preservações. Abraça a cacauicultura - mais do que nunca - e a agricultura em geral.

E assim se mantiveram os dois, numa guerra de nervos, vencida por nocaute técnico por Geraldo, com sua inalterada pressão arterial de 12 por 8. Acabado o discurso do parlamentar, com as palmas ainda ecoando, Val Cabral dobrou seu cartaz, e com sua pressão baixa de vergonha, se retirou do auditório e, possivelmente, foi refletir sobre a bobagem que acabara de fazer contra seu próprio si: dera de bandeja a seu desafeto a sentença que acabou por enterrar todas as acusações que ele próprio - Val Cabral - tanto esforço fez para manter vivas.

Tudo isso ocorreu num cenário em que o presidente do Instituto Pensar Cacau, Águido Muniz, vestia, literalmente, a mesma camisa da sindicalista Angélica Anunciação. Recolham as cópias encalhadas do filme O Nó...

Informações do Blog o Trombone e acréscimos do photossíntese.

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2 comentários:

  1. Anônimo13:56

    Val Cabral não passa de um fantoche na mão dos complexados cacauicultores. Um usa o outro: Val não suporta Geraldo por que lhe podou a fome de lesar o erário público não o nomeando como chefe do departamento de Controle da AIDs e submete-se a papel de fantoche dos recalcados pseudos cacauicultores, estes por sua vez não tem coragem de trabalhar ou criar ficam viajando no nó "uma ficção" encalhada.

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  2. Senhor Anônimo,fantoche é quem se esconde sem se identificar igualzinho o senhor esta fazendo aí,Então, de as caras pra podermos conversar melhor pois se não se identificar,ou o senhor não existe ou é um tremendo covardão.

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