Em situação semelhante ao pedido de impeachment da Presidente Dilma Rousseff em 2016, quando a então jurista, professora e Deputada Estadual Janaína Paschoal protocolou pedido de impeachment contra a petista, agora é a vez de Bolsonaro. O arquiteto e professor aposentado da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Ângelo Arruda, protocolou na Câmara dos Deputados um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Para justificar a solicitação, Ângelo diz que o presidente cometeu ao menos cinco das infrações previstas na Lei 1.079/1950, que versa sobre o impeachment e lista crimes de responsabilidade do presidente da República.
O professor, que mora em Florianópolis, disse que protocolou o pedido de forma digital e, na tarde desta quarta-feira (31), o documento físico será levado até a Câmara dos Deputados.
Ao listar os prováveis crimes cometidos por Bolsonaro, Ângelo Arruda cita que o presidente procedeu “de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo” por 16 vezes nos últimos seis meses. A mais recente delas, segundo ele, foi a declaração atacando o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, por meio do seu pai, Fernando Santa Cruz, desaparecido na época da ditadura militar após ser preso por agentes do DOI-Codi.
O professor aposentado da UFMS também contou que recebeu o apoio de um dos vice-líderes da bancada do PDT na Câmara Federal, o deputado Dagoberto Nogueira Filho (MS), que prometeu fazer um discurso na volta do recesso sobre o assunto e intermediar o debate com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Para que o pedido tenha andamento na Casa, Maia precisa autorizar a tramitação do pedido.
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